quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Brasil se consolida oitava economia do mundo superando a Espanha

A crise espanhola permitiu que o Brasil se firmasse na oitava posição entre as maiores economias do mundo. Com base em números oficiais, o jornal econômico espanhol Expansion revelou que o ranking das maiores economias foi bastante modificado com a crise global nos últimos dois anos.

A China ultrapassou o Japão e agora se tornou a segunda maior economia do mundo. Já o Brasil supera a Espanha e é a oitava potência, em termos de Produto Interno Bruto (PIB) nominal. Com base nos números do primeiro semestre, o PIB brasileiro seria de US$ 1,8 trilhão, ante US$ 1,5 trilhão da Espanha. Segundo o jornal, a Espanha chegou a ficar na sétima posição em 2007, quando ainda vivia um boom econômico. Mas, com 20% de desemprego, um déficit colossal e uma economia estagnada, perdeu posições.

Já dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), organizados por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, indicam que a ultrapassagem da Espanha pelo Brasil teria acontecido ainda em 2009. Mas a persistência da crise nos países ricos e a rápida recuperação dos emergentes, como o Brasil, fizeram com que a diferença entre os dois países disparasse em 2010.

Em 2009, segundo os dados do FMI, o Brasil, com PIB de US$ 1,57 trilhão, estava na oitava posição do ranking, mas colado na Espanha, que era a nona colocada, com US$ 1,46 trilhão. Já a projeção do FMI para 2010 joga o PIB brasileiro para US$ 1,91 trilhão, bem acima do US$ 1,56 trilhão previsto para a Espanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Com 46%, Dilma lidera e venceria no 1º turno, diz pesquisa Sensus

A candidata do PT, Dilma Rousseff, acumula 46% das intenções de voto e venceria a eleição para presidente da República no primeiro turno, segundo dados de pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (24).

OS RESULTADOS DA PESQUISA CNT-SENSUS
Dilma Rousseff (PT) 46%
José Serra (PSDB) 28,1%
Marina Silva (PV) 8,1%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 0,4%
Zé Maria (PSTU) 0,4%
Eymael (PSDC) 0,3%
Rui Costa Pimenta (PCO) 0,2%
Ivan Pinheiro (PCB) 0%
Levy Fidelix (PRTB) 0%
Indecisos 11,7%
Branco ou nulo 5,1%
Fonte: CNT-Sensus

José Serra (PSDB) aparece com 28,1% e Marina Silva (PV), com 8,1%. De acordo com a pesquisa, Dilma venceria no primeiro turno porque, se a eleição fosse hoje, teria mais do que a soma dos votos de todos os demais candidatos.

Na pesquisa anterior, de 5 de agosto, Dilma tinha 41,6%, Serra registrava 31,6% e Marina 8,5%.

O instituto entrevistou 2 mil eleitores em 136 municípios de 24 estados dos dias 20 a 22 . A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) registraram 0,4% na pesquisa. Eymael (PSDC) teve 0,3%, Rui Costa Pimenta (PCB) teve 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram.

A parcela de eleitores que disse votar em branco ou nulo ficou em 5,1%, e os que não souberam ou não responderam foram 11,7%.

Pesquisa espontânea


Na parte da pesquisa em que os entrevistados respondem espontaneamente em que votariam (sem que seja apresentado a eles o cartão com os nomes dos candidatos), Dilma tem 37,2%, Serra, 21,2%, e Marina, 6%, segundo o Sensus. O candidato Zé Maria aparece 0,6%, Plíniio, com 0,2%. Eymael, Ivan Pinheiro e Rui Costa Pimenta tiveram 0,1%. Levy Fidelix não pontuou.

Segundo turno

No cenário de uma eventual disputa em segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem também é da petista. Ela teria 52,9% contra 34% do tucano. Na pesquisa anterior, Dilma vencia por 48,3% a 36,6%.

Rejeição

A pesquisa mostra também o índice de rejeição dos candidatos. No levantamento, 47,9% disseram que não votariam em Marina Silva (PV) de jeito nenhum. Para José Serra (PSDB), esse percentual é de 40,7%. Dilma Rousseff apareceu com 28,9%.

Expectativa de vitória


Para 61,8% dos entrevistados, independentemente do candidato em quem vão votar, Dilma vai ganhar a eleição. Para 21,9%, o vencedor será José Serra.

Horário eleitoral


A pesquisa mostra que 13,2% dos entrevistados assistiram a todos os programas do horário eleitoral gratuito. Foram 29,7% os que disseram ter visto em parte e 22,8% disseram ter ouvido falar ou conversado sobre o assunto.

O levantamento diz que 56% dos entrevistados avaliaram o programa de Dilma como o melhor do horário eleitoral. Para 34,3%, Serra apresentou o melhor programa e 7,5% gostaram mais do programa de Marina.

Por regiões


No levantamento por regiões, Serra só vence Dilma no Sul, segundo o Sensus. Nessa região, o tucano tem 47,8% contra 35,7% da petista. Marina aparece com 6,9%.

A maior vantagem da petista é na região Nordeste. Ela tem 62,1% contra 19,8% de Serra; Marina fica com 6,4%.

Na região Sudeste, a petista está na frente com 39,2% contra 27,6% do tucano e 9,7% da candidata do PV. Nas regiões Norte e Centro Oeste somadas, Dilma soma 45% contra 25,5% de Serra e 7,6% de Marina.

Homens e mulheres


Na intenção de voto por gênero, Dilma tem 49,4% entre os homens, Serra tem 28,7% e Marina, 7,6%. Entre as mulheres, a petista aparece com 42,9%, o tucano, com 27,4% e Marina, com 8,4%.

Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que dizer sobre o Aquecimento Global?



O esforço em combater o aquecimento global tem sido ignorado à medida que outras crises exigem a atenção de políticos e do público. Novos relatórios da Academia Nacional de Ciências oferecem evidências convincentes de que seria uma loucura adiar a resolução do problema por mais tempo.

Esperamos que os relatórios impulsionem o Senado americano a agir a respeito do projeto de lei para energia e mudança climática. Eles oferecem uma rejeição científica às alegações feitas por céticos do Senado e do setor de energia que se apegavam a pequenos erros do relatório do Painel Intergovernamental para Mudança Climática da ONU em 2007 para sugerir que a ideia foi fabricada.

A conclusão da academia é clara: "Mudanças climáticas estão ocorrendo, causadas principalmente por atividades humanas, e apresentam riscos significativos para uma ampla gama de sistemas humanos e naturais."

Os relatórios reconhecem que ainda que magnitude desses riscos - aumento do nível do mar, seca, doenças, destruição de ecossistemas - sejam difíceis de prever, a sociedade deveria agir para atenuá-los.

A academia afirma que, entre 2012 e 2050, os Estados Unidos deveriam emitir no máximo um total de 200 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa, idealmente menos. Com o índice atual de 7 bilhões de toneladas ao ano, o país produziria 266 bilhões de toneladas.

Quanto mais esperarmos para começar a reduzir nossas emissões, a academia acrescenta, mais difícil e mais caro será para atingir esse objetivo. O órgão recomenda colocarmos um preço nas emissões, assim como investir em eficiência energética, combustíveis alternativos e tecnologias mais limpas.

Um projeto de lei que dê a esse país uma chance de atingir esses objetivos foi aprovado no Câmara no ano passado. Um projeto parceiro, apresentado recentemente no Senado, está estagnado.

Na verdade, o Senado continua a flertar com uma proposta retrógrada apresentada por Lisa Murkowski do Alasca, que minaria a autoridade do Departamento de Proteção Ambiental para regulamentar o efeito de estufa.

Essa autoridade se tornará ainda mais importante se o Congresso não agir. Que o Senado cogite esse caminho é surpreendente.

The New York Times | 24/05/2010 11:48

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Trabalho de Campo Alfa

Trabalho de campo realizado no dia 26/03/2010 com os alunos do 6º ano da Escola Alfa-Macaé, juntamente com a professora Bernadete (Ciências) nos Costões Rochosos na praia dos Cavaleiros afim de entender os tipos de paisagens, bem como suas transformações ocasionadas pela ação antrópica ao longo dos anos.